E o Carnaval, ein ?

Como diz minha amiga, ‘Você sai do carnaval, mas o carnaval não sai de você. ’ E isso é a maior verdade que pode existir.

Você passa quatro dias sobrevivendo a situações que seriam impossíveis de aguentar se não estivesse no carnaval, e escutando músicas que ficam na sua cabeça por muito tempo.

Você aprende a sobreviver, só sobreviver. Por que o resto? Sem condições.

Diga-me, por favor, quando iríamos escutar uma música que diz ‘Foge! Foge Mulher Maravilha. Foge! Foge! Com Super-Man e achar ela o maior sucesso do mundo?  Ou então, realmente passa a acreditar na frase que diz ‘o que o amor constrói, o carnaval destrói’. Pra ter certeza disso basta só ver as atualizações de relacionamento recentes no facebook.

Situações como dividir uma casa com mais 43 pessoas foi justamente a melhor parte do meu carnaval, ou a pior. Depende do ponto de vista. Porque dividir seu quarto com mais 11 pessoas, é praticamente a morte se não houver um ventilador ou qualquer coisa que possa ventilar.  Dormir até tarde? Que nada. A gente ia dormir ás 5h30 da manhã e às 6h, o paredão de som lá de casa já estava ligado, acordando todo mundo. O café da manhã era cerveja ou refrigerante, dependia da sua preferência. Acostumei-me a sempre escutar as mesmas cantadas ridículas de meninos bêbados e as suas tentativas totalmente frustradas de nos agarrar a força. E era assim que as coisas eram levadas.
E o carnaval, nada diferente dos outros anos. Mas, mesmo assim, a festa mais esperada do ano.

Louise Borges